Rede Pague Menos inaugura Central de Panificação em Nova Odessa (SP)
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Por Renato Muller
Ano novo, vida nova. Para o setor de supermercados, 2024 deverá ser marcado por 4 tendências – algumas com um grau bem alto de segurança, outras ainda como uma grande incógnita.
Na visão da consultoria americana Insider Intelligence, estes são os 4 grandes temas que irão marcar o setor de supermercados neste ano nos EUA:
Para a consultoria, as redes de retail media desenvolvidas por empresas como Walmart, Hy-Vee, Target e Kroger irão se expandir para formatos de mídia dentro das lojas e em TVs conectadas. Algumas redes já começaram a experimentar esses formatos – e o céu será o limite.
Neste ano, a empresa voltará a abrir lojas com a bandeira Amazon Fresh, com melhorias no sortimento, estoque e no design no ponto de venda. O objetivo é ganhar espaço no setor de supermercados, onde tem um market share de apenas 4,4%, e passar a bater de frente com gigantes como Walmart, Kroger e Albertsons.
Apesar dos sinais de refreamento da inflação, ainda não está claro se os consumidores irão gastar mais neste ano ou se continuarão com um comportamento cauteloso. Para Doug McMillon, CEO do Walmart, as dívidas já contraídas e os juros em patamares elevados poderão manter o consumo deprimido, impactando as receitas e resultados dos varejistas.
Com isso, as marcas próprias do varejo deverão ter um bom ano em 2024. Dados do FMI – The Food Industry Association mostram que 96% dos consumidores compram itens de marca própria ao menos ocasionalmente e 37% o fazem para economizar dinheiro. Fatores como a qualidade dos produtos e o sabor, porém, podem fazer com que os clientes não voltem para as marcas líderes quando a situação financeira melhorar.
Faz mais de um ano que as redes supermercadistas Kroger e Albertsons anunciaram a intenção de fundir suas operações. O sinal verde do FTC, a autoridade antitruste americana, ainda precisa ser dado, mas a Kroger afirma que é somente questão de tempo.
O impacto da fusão pode ser dramático, pois criará uma empresa que alcança mais de 85 milhões de residências nos Estados Unidos a partir de milhares de lojas físicas – uma estrutura com a qual somente o Walmart consegue rivalizar. Mais importante, a fusão fará com que a nova empresa tenha uma quantidade incrível de dados primários dos clientes, o que aumentará sua capacidade de fazer retail media e gerar novas fontes de fidelização, vendas e lucros.
Redação SuperHiper